domingo, 15 de maio de 2011

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sábado, 6 de março de 2010

2010

Só deixando claro para aqueles que porventura ainda usarem o site ou que estejam começando a fazê-lo agora...

Esse site foi criado por mim, Mateus Félix, no ano de 2008, quando cursava o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Galois de Brasília, então as matérias seguem a ordem lecionada no tal colégio. Algumas "piadinhas", comentários ou observações pessoais devem ser relevados para entendimento do conteúdo (na época e no meu contexto, algumas eram piadas internas, outras apenas tentativas infelizes de ensinar e divertir ao mesmo tempo).

Quaisquer dúvidas, observações, comentários e sugestões são muito benvindos! É só fazer o comentário no post de interesse e assim que possível responderei.

Muito obrigado. Abraços,
Félix

PS: Para os alunos do Galois, estarei dando monitoria no prédio da 902 nas terças-feiras à tarde e nos cursinho de quarta a sexta. Se quiserem me procurar para complementos ou observações nos resumos, fiquem à vontade.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Músicas PAS 2º ano

para baixar as músicas do PAS do 2º ano, só entrar no seguinte link:

Abraços,
Félix

sábado, 7 de março de 2009

2009

Galera que usa o site, só avisando:

Nesse blog estão os resumos relacionados às matérias do 2º ano de 2008 do colégio galois, envolvendo várias matérias (a maioria humanas), postados por mim em épocas de prova.
Para o pessoal que agora está no 3º ano (1º semestre de 2009), abrirei um novo blog. O endereço é http://resumosgalois.blogspot.com . Esse daqui vai continuar ativo, então os do segundo ano que quiserem usar, revisar ou atualizar os resumos, fiquem a vontade.

Abraços,
Mateus Félix

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Resumo para Recuperação de Geografia - Cap. 10

Vamos seguir os tópicos do Capítulo 10 do livro, que fala de "Urbanização e redes urbanas".

  • Êxodo rural X Urbanização
Urbanização é o fenômeno de crescimento da população urbana em relação ao crescimento da população rural. Uma área urbanizada é aquela aonde a população urbana cresce mais que a rural, e isso acontece no Brasil desde 1950 (pós-guerra e pós-era Vargas). Esse processo é proporcionado pela modo de produção capitalista, que impulsiona a industrialização e a modernização dos meios de trabalho, substituindo a mão-de-obra camponesa por maquinário agrícola, por exemplo. Com a industrialização de certas áreas, vão se formando cidades, que atraem setores comerciais e de serviços, acelerando o processo chamado de êxodo rural, que é a migração em massa de pessoas do campo para as cidades. O êxodo rural é gerado, especialmente, pelo excedente de trabalhadores no campo (como a terra é concentrada - latifúndios - e as pequenas propriedades não comportam tantos trabalhadores, sobre mão-de-obra). Podemos dizer, então, que o êxodo rural é tanto um fator da urbanização (porque acelera o processo) quanto uma consequência (a urbanização também acelera o êxodo rural).
"A atração exercida pelas cidades só pode ser compreendida no contexto da formação prévia dessa superpopulação relativa no campo (excedentes). Destituídos de meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos e salários na construção civil, no comércio ou nos serviços. A presença de um mercado urbano diversificado abre a possibilidade do trabalho informal, sem vínculo empregatício (sem carteira nem direitos de trabalho). Os serviços públicos de assistência social e hospitalar, mesmo precários, realçam a atração exercida pelo meio urbano. A cidade não é um sonho dourado: é uma promessa de sobrevivência." (pg 184)

  • Urbanização desigual
No Brasil, a urbanização se deu de forma desigual, e as diferenças nesse ritmo de urbanização determinaram as diferenças econômicas entre as várias regiões. O Sudeste, por exemplo, sempre foi o pólo urbano-industrial do Brasil por se encontrar no centro político e econômico, atraindo grande parte dos investimentos e urbanizando-se antes do resto do país. Já o Centro-Oeste teve sua urbanização caracterizada e agilizada pela disponibilidade de força de trabalho (trabalhadores atraídos pelas fronteiras agrícolas e pela construção de Brasília - oportunidade de emprego). O Sul veio depois na corrida urbanizadora, com sua agricultura policultora e de mercado interno, que abastece as cidades (os imigrantes foram um fator acelerador do progresso na região; a proximidade com o Sudeste também facilitou o processo). Depois temos o Nordeste, pólo monocultor desde os tempos de Colônia. Sua industrialização foi atrasada, já que as pessoas saiam da região e iam ao Sudeste em busca de uma vida mais digna; com a saturação do espaço no Sudeste, muitas indústrias buscaram locais mais afastados como o Nordeste (processo de desconcentração industrial). E temos o Norte, região de difícil urbanização (Amazônia), que se urbanizou muito com as tentativas de atração populacional do governo militar e com a expansão das fronteiras agrícolas.

  • Espaços de redes: cidades e fluxos (ver mapa da pg 187)
Assim como as regiões, as cidades também têm seu ritmo de urbanização e sua área de influência diferenciados: de acordo com sua importância no cenário regional, nacional e global e a concentração de seus fluxos (movimentação de pessoas, informações, bens e capital), as cidades são ranqueadas numa certa hierarquia:
  1. Metrópoles globais: exercem influência no país inteiro e são os pontos de ligação com o mundo globalizado, sendo o centro de informações, capital, pessoas e bens.
  2. Metrópoles nacionais: exercem influência em todo o território nacional, especialmente economicamente (a exceção é Brasília, que exerce influência política).
  3. Metrópoles regionais: são centros regionais que atraem os fluxos locais, sendo pólos de cultura, comércio, produção de bens e prestação de serviços que as cidades menores não têm acesso.
  4. Centros regionais: subordinados às metrópoles regionais, expandem a influência destas.
  5. Centros sub-regionais: cidades interioranas que atraem pessoas de cidades próximas com condições mais facilitadas de trabalho, moradia, comércio...

  • Lugares centrais
São os centros econômicos, produtivos, industriais, culturais do país, coincidindo com as duas metrópoles globais: São Paulo e Rio de Janeiro. Essa colocação de metrópole global cada vez mais é associada a São Paulo, que cresce em tamanho e influência (atrai mais investimentos; tem uma bolsa de valores), e cada vez menos ao Rio de Janeiro, que vive uma retração desde a transferência da capital federal para Brasília, tirando grande parte dos investimentos estatais na região. A retração aumenta quando falamos em violência e aglomeração populacional, o que nos remete às favelas e à guerra contra o tráfico no Rio.

  • Megacidades
Desde que se iniciou o processo de urbanização no Brasil, ele se deu de forma concentrada e monopolista, e o mesmo aconteceu com a industrialização. O resultado disso é que certas regiões, em especial Rio de Janeiro, São Paulo e Recife (desde a época da colônia), viraram pólos de atração de investimentos, em detrimento de outras regiões. Com seu crescimento, foram virando metrópoles e, conseqüentemente, centros nacionais. E, com a atração populacional crescente (com o êxodo rural e tudo mais), outras cidades menores foram se ligando a essas cidades, formando o que chamamos de megacidades. Um bom exemplo é a Grande São Paulo, que envolve 39 municípios (entre eles, a cidade de São Paulo), todos eles juntos numa grande mancha urbana (duas ou mais cidades que se juntam fisicamente, não sendo possível delimitar aonde uma termina e a outra começa). E a tendência dessas megacidades é continuar crescendo, juntamente com as cidades médias, que futuramente se tornarão metrópoles.

  • Metrópoles e gestão pública
O processo de urbanização e, futuramente, de metropolização das cidades, é seguido pelo processo chamado de conurbação, que consiste na junção de aglomerados urbanos (cidades, municípios, núcleos urbanos), gerada pelo crescimento exagerado do território ou da influência de pelo menos um desses aglomerados, gerando o efeito da mancha urbana.
Observação: mesmo que não haja junção física, podem ser formadas áreas conurbadas e manchas urbanas pelo intenso fluxo (de bens, pessoas, informações) entre os núcleos urbanos envolvidos
Observação 2.0: a conurbação gera um sério problema, pois o crescimento acelerado e descontrolado dos núcleos urbanos não é acompanhado por medidas dos governos locais para ampliar os serviços básicos (educação, transporte, saúde, moradia), criando áreas faveladas e subúrbios aonde o governo é ausente.
Observação 3.0: é o processo de conurbação que gera as megacidades (ítem anterior).


  • Megalópole e metrópole extendida
Apenas 400 km separam as nossas duas maiores metrópoles Rio e Sampa. O caminho que as separa é delimitado pelo Vale do Paraíba, entre a Serra do Mar e da Mantiqueira, por onde passa a rodovia que interliga as duas cidades, a Presidente Dutra. Nesse caminho, várias cidades menores margeiam a estrada. Com o desenvolvimento crescente de São Paulo e Rio em meados do século passado, houve um crescimento das duas cidades em direção ao Vale do Paraíba, criando a possibilidade de um aglomerado gigantesco entre as duas cidades, chamado Megalópole. Mas essa conurbação nunca ocorreu, pois embora São Paulo continue se desenvolvendo de vento em popa, o Rio sofreu uma retranca quando foi transferida a capital de Guanabara para o Distrito Federal, retirando muitos investimentos da região. Isso dificultou a junção das duas cidades e, graças a isso, a Megalópole é chamada de Incompleta, pois mesmo sem união física, as duas cidades mantém entre si fluxos constantes de capitais, informações, pessoas e bens.
O Rio parou, mas Sampa continuou crescendo. Não mais na direção do Vale, mas pros lados, em direção a Campinas (centro industrial), Sorocaba, São José dos Campos (tecnopólo) e Santos (porto mais importante), todas cidades importantes no cenário regional e nacional. E, como a distância entre elas é relativamente pequena (comparada com a distância do Rio), a possibilidade de conurbação física é real nas próximas décadas. A esse conglomerado deu-se o nome de metrópole extendida, que se caracteriza pela industrialização acelerada (atração de investimentos) e pela queda gradativa da qualidade de vida (excessiva concentração e repulsão de pessoas e empresas).

É isso, boa prova amanhã!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Último de Geografia

Matéria do Fernando Mendes
Capítulo 16 - Espaço Urbano
O processo de formação das cidades é o que mais evidencia a ação do homem no espaço natural (alteração na vegetação, no relevo, na hidrografia). Com a urbanização e a intensificação do processo de êxodo rural, o setor terciário das cidades começou a ganhar força e espaço, ocupando os centros das cidades, que foram se tornando áreas supervalorizadas e que começaram a saturar, com o tempo. Essa saturação leva à queda da qualidade de vida, excesso de competitividade, o que leva à busca de novos locais para a instalação do setor terciário "nobre" (lojas mais chiques), os subcentros urbanos, que são afastados da zona central. Com a decadência do centro, a tendência das moradias mais ricas é se transferir para a periferia, deixando o centro povoado pela população de baixa renda, que não vive em boas condições.
Outro processo que gera segregação social nas cidades é o de especulação imobiliária: são construídos prédios habitacionais numa área pouco urbanizada, o que deixa os preços baixos, atraindo a população de baixa renda. Com o tempo, vão chegando os serviços de transporte, iluminação, escola, etc., e o imóvel valoriza muito, impedindo a população de baixa renda de continuar morando ali, sendo enxotada para as "cidades clandestinas", as favelas, aonde há casas construídas com péssimos materiais e péssimas técnicas e aonde não há serviços de saneamento, policiamento... Ou seja, o Estado é ausente e a população vive sem lei, aumentando a violência nas cidades.

Capítulo 18 - Política Territorial: Amazônia
Primeiramente, temos que diferenciar a Amazônia Internacional da Amazônia Brasileira, pois a Amazônia, um bioma, abrange vários países vizinhos ao Brasil. A Amazônia, também chamada de Amazônia Legal, corresponde a aproximadamente 61% do território nacional (quase toda a região Norte, o Maranhão e o Mato Grosso. Para gerenciar o desenvolvimento e incentivar o povoamento da Amazônia, foi criada, em 1953, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (a SPVEA) , responsável pela construção da rodovia Belém-Brasília, com início do plano de integração territorial.
Em 1966, os militares substituíram a SPVEA pela SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), criando, simultaneamente, o Basa (Banco da Amazônia), que atraiu investimentos privados para a região. O maior problema enfrentado pela SUDAM era a fraude nas licitações. Exemplo: um sujeito pegava 30 milhões para construir um projeto de frigorífica perto de Manaus e usava o dinheiro para comprar bens e aplicar parte do dinheiro na Bolsa. Com a inflação, o dinheiro aplicado gerava muito mais dinheiro, que o sujeito pagava à SUDAM, alegando que não faria mais a obra. O problema é que a SUDAM não cobrava juros nem correção monetária, de forma que era muito lucrativo dar calote. Ainda no Regime Militar, foi construída a rodovia Transamazônica (integração territorial), que acabou por ser um fracasso, pois estava fundeada num solo úmido e instável.
Juntamente com a ferrovia Grande Carajás, a Transamazônica foi um fracasso estrutural, que hoje se encontra em semi-abandono.

Capítulo 19 - Políticas Territoriais - Nordeste
Antes de falarmos sobre as políticas territoriais no Nordeste, vejamos como se divide o Nordeste:
• Zona da Mata: região litorânea, mais urbanizada e populosa, aonde se encontram as principais capitais. O clima da região é tropical úmido. Principais produtos: cacau e cana-de-açúcar.
• Agreste: zona de transição entre o litoral e o sertão. O clima varia entre úmido e seco. Os principais produtos da região são advindos da policultura e da pecuária leiteira.
• Sertão: área da caatinga (bioma adaptado à seca), com clima semi-árido (baixíssimo nível de chuvas, alta insolação, altas temperaturas e baixa umidade). Produtos: fruticultura e pecuária (especialmente de caprinos).

Indútria da seca: mentalidade de não-combatividade em relação à seca no Nordeste, pois ela não prejudica tão intensamente a elite agrária. É a falta de vontade política de mudar a realidade e por em prática projetos que amenizem os efeitos catastróficos da seca, pois por isso em prática demanda muito tempo e dinheiro.

Planos de desenvolvimento:
Em 1960, foi criada a Sudene, com o mesmo objetivo que a SUDAM tinha para a Amazônia: atrair investimento para as regiões. O problema da fraude nas licitações também foi similar ao da SUDAM.
Em 1974, foi criada a CODEFASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), que montou represas, promoveu a irrigação do vale e a construção de moradias para a população da região. Uma questão atual sendo discutida pela companhia é a da transposição do São Francisco, que tem por objetivo fazer alguns alagamentos e desvios do rio para levá-lo aos estados do nordeste aonde o Rio não banha. O projeto passa por muito debate e muita discussão em torno dos trajetos e dos custos das obras, além dos aspectos ambientais de se mudar o curso de um rio.

Agora, matéria do Chicão
Capítulo 17 - Políticas Territoriais - Meio ambiente
Fala de que forma eram e são protegidas as riquezas naturais brasileiras pela legislação vigente. Atualmente, existem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que delimita as áreas que devem ser protegidas e de que forma são protegidas. São tipos de unidades de conservação: Parques Nacionais, Reservas e Unidades de Uso Sustentável (existem outras também). Das unidades de Uso Sustentável, temos as APA`s (Áreas de Proteção Ambiental, caracterizadas pelo uso sustentável da terra) e as APP`s (Áreas de Proteção Permanente, aonde é delimitada uma certa porcentagem da terra ou da mata que devem ser mantidas, obrigatoriamente, como por exemplo em fazendas onde há mata ciliar ou de galeria). O que cai desse capítulo é basicamente isso.

Capítulo 3 - Clima
Entender esse capítulo ajuda a entender todo o processo de formação do clima, do solo, da hidrografia do Brasil. Primeiramente, cabe dizer que o Brasil está, quase todo ele (menos a região Sul), situada entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, zona chamada de Intertropical, caracterizada pela insolação de forma perpendicular durante todo o ano, o que gera as maiores temperaturas médias do globo e as menores amplitudes térmicas (diferença entre as temperaturas mais altas e mais baixas). Essa região é também caracterizada popr ser uma zona de baixa pressão atmosférica, com elevação do ar quente, que é expulso para zonas mais distantes do Equador, o que faz com que essas massas de ar esfriem e desçam, voltando para o Equador, aonde esquentam, sobem e aí por diante (quando a massa de ar 'foge' do Equador, é chamada de vento contra-alísio. Quando sopra para o Equador, é chamada de vento elísio). Por ocorrer essa "atração" das massas de ar para zona de menor pressão, essa zona é chamada de Zona de Convergência InterTropical (ZCIT), que muda de posição ao longo do ano, variando entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio. Essa mudança se deve ao fato da inclinação do eixo da Terra ser variável de acordo com a época do ano.
Quando a ZCIT está sobre a Amazônia (durante o verão), é criada uma massa de ar quente e úmida que atua em todo o país, gerando chuvas por todo o país. A massa de ar contrária a essa massa Equatorial continental (mEc), é chamada de massa tropical Atlântica, que é seca (a princípio) e fria, atuando no inverno e gerando chuvas orográficas no litoral (a massa ganha umidade no oceano e é barrada pela costa, condensando e precipitando). A outra massa de ar presente no Brasil, principalmente no inverno, é a massa polar Antártica, que vem do círculo polar e é fria e seca, podendo se estender por quase todo o país (essa massa é chamada de "frente fria", por se confrontar com o ar quente nas regiões do país).
As massas de ar e o ciclo das chuvas delimitam 3 climas básicos no Brasil:
• úmido (equatorial): alto nível de chuvas (região amazônica), causadas pela transpiração vegetal (50%) e pela mEc (50%).
• semi-úmido (tropical): nível médio de chuvas, com alternância da mEc e da mtA.
• semi-árido: nível muito baixo de chuvas (sertão nordestino). A alta pressão atmosférica sobre o nordeste impede a ação do mEc

Os climas levam também à entender a formação do solo nas diferentes regiões, através do intemperismo, que é o processo de desgaste das rocas, responsável pela formação da "terra", do solo "plantável". O intemperismo, de acordo com o clima, pode ser:
• Físico: processo lento de desgaste, com pouca presença de água, retendo pouca água e aprofundando muito pouco o solo, apesar de ser fértil. Ocorre em regiões semi-áridas, principalmente,
• Químico: desgaste provocado pela água, gerando compostos diversos que ajudadm na lixiviação e na erosão, deixando o solo mais pobre e mais profundo, podendo reter mais água.

Com esses conceitos, é mais fácil entender o Capítulo 4 - Domínios Morfoclimáticos.
Domínio morfoclimático é um conceito usado para se referir a um conjunto espacial de grandes dimensões, aonde interagem coerentemente as características do solo, de relevo, de clima, de hidrologia e de vegetação (biomas, abrange diversos ecossistemas). Entre domínios morfoclimáticos sempre há áreas de transição, que envolvem característica de mais de um domínio.

Os domínios são 6:
• Domínio Amazônico: floresta tropical, terras baixas, clima equatorial (mEc), chuvas abundantes, solo pobre (serrapilheira: reposição rápida de nutrientes), floresta latifoliada e perene.
• Domínio do Cerrado: bioma cerrado (campo limpo, campo sujo, cerradão, cerrado propriamente dito e matas de galeria), solo ácido e profundo, fogo natural como forma de limpeza e enriquecimento do solo (intemperismo químico), clima tropical (mEc e mtA).
• Domínio dos Mares de Morros: região litorânea, acidentada, chuvas orográficas (mtA), clima tropical-úmido, solo pobre (intemperismo químico).
• Domínio das Caatingas: Clima semi-árido, solo raso e fértil (seco - intemperismo físico), desertificação.
• Domínio das Araucárias: clima subtropical (frio e seco - mtA e mpA), floresta de coníferas (adaptadas ao frio).
• Domínio das pradarias: pampas do Sul, região de clime subtropical (frio e seco), com influência das massas mpA, principalmente, e mtA.
-Regiões de transição (ecótonos): pantanal, manguezais e mata dos cocais (MA), principalmente.

É isso, galera da L2. Boas provas! Espero que, mesmo atrasado, o resumo ajude.
Abraços,
Mateus Félix

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Pequeno sumário do Fadul!

Sinto muito, galera. Mas tá muito tarde, eu não estudei geografia ainda e não teria nem como colocar resumos. Então, a todos aqueles que estiverem interessados, darei uma mini-aula amanhã de manhã (um resumo falado,praticamente), mais ou menos às 7:30, na sala 23 (1º ano).

Não é um resumo, é apenas um compêndio das informações das aulas do Fadul para ajudar a compreender os slides dele.




Tecido epitelial

Ectoderma => tecido embrionário; dá origem ao epitelial

Epiderme => principal tipo de tecido epitelial

Pele => é um órgão; tem como uma dos tecidos a epiderme

Tecido epitelial de revestimento

Células justapostas + substância amorfa (pouca quantidade)

Tecido avascularizado; lâmina basal = lâmina abaixo do tecido epitelial (base) que possui como função nutrir as células do tecido epitelial

Classificar


1) número de camadas

(apenas 1 camada => simples)

(2 ou + camadas => estratificado)

2)formato das células principais do tecido

Achatadas- pavimentosas

Cubóides

Colunares- colunas- prismáticas

Tegumento dos seres humanos

Pêlo

Células queratinizadas: Vivas /constantemente sofrem mitose/ empurram as mais velhas pra cima (mais achatadas ficam acumulam proteína – queratina – formando a camada córnea - células mortas queratinizadas)

Epiderme (epitelial)

Melanócito – melanina (cor da pele)proteção contra a radiação ultra violeta contra o sol

A diferença de cor significa a capacidade de produzir melanina e não a quantidade de melanócitos/ a ação do protetor solar simula a melanina

Células camada basal

Glândula sebácea

Substância oleosa sebo perda de água (impermeável)

Músculo eretor do pêlo

Vasos sanguíneos

Folículo piloso

Glândula sudorípara: libera suor = Uréia água e sais- temperatura do corpo

Pele = epiderme + derme

Hipoderme = subcutâneo /tecido que acumula gordura

Celulite: acúmulo de gordura que comprime os vasos sanguíneos. Cessa a nutrição e a liberação de toxinas (a elastina e o colágeno). Como conseqüência, ocorre um comprometimento da eliminação de líquidos e toxinas e da reabsorção de gorduras; além disso, o endurecimento das fibras forma pontos salientes e depressões resultando no aspecto característico da celulite, o popular efeito "casca de laranja". A celulite é um problema causado por vários fatores. Um dos maiores responsáveis é o hormônio feminino estrogênio que favorece o acúmulo de gordura nas pernas e quadris - locais favoritos da celulite. Também se atribui o desenvolvimento da

celulite ao aumento de peso, dieta desequilibrada, ingestão insuficiente

de líquidos, uso de roupa apertada, sedentarismo, fumo e stress.

Estria: As estrias são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais.


Epitélio glandular:

Glândulas exócrinas => secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal. Ex: glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas.

Glândulas endócrinas=> secretam substâncias diretamente para o sangue nos vasos sanguíneos. Ex: adrenais, hipófise, ovário, testículo.

Mistas=> secretam tanto para dentro quanto para fora do corpo. Ex: pâncreas (ou glândula anfícrina), testículos e ovários.








Sistema imunológico

Antígeno = corpo estranhos no organismo (vírus, bactérias, protozoários, vermes...).

Macrófago = célula do sistema de defesa com função de fagocitar (englobar) o corpo estranho, podendo fragmentá-lo e conhecer os seus componentes. Além disso, o macrófago expõe (“apresenta” os corpos estranhos para os linfócitos CD4 ou T-auxiliador (células de defesa especializadas).



Linfócito T auxiliador (cd4) (resposta celular)

1) estimula o linfócito B => vai começar a produzir proteínas de defesas especiais chamadas anticorpos (na verdade, é o plasmócito que produz). Os anticorpos se ligam ao corpo estranho fazendo com que ele pare de funcionar.

2) resposta celular=> estimula linfócito (D8), matador que produz substâncias químicas para a célula humana que está parasitada (intracelular)

3) também pode se ligar à célula

interleocina = comunicação entre as células de defesa


Imunidade humoral é uma subdivisao da imunidade adquirida onde a resposta imunológica é realizada por moléculas existentes no sangue, denominadas deanticorpos, produzidos pelos linfócitos B, diferente da imunidade mediada por células, que são realizadas pelos linfócitos T.

É importante no combate a organismos extracelulares e pode ainda haver participação de fagócitos, com eliminação de grânulos contendo substâncias com atividade microbicida.

Existem dois tipos de Imunidade humoral:

  • Ativa: o próprio organismo produz os anticorpos (do tipo vacina - induzida em resposta a uma infecção). Gera memória imunológica e pode ser ativada a qualquer momento, aquando de uma infecção.
  • Natural: o antígeno penetra naturalmente.







Ah, e como este é o último resumo de 2008, me despeço, esperando que todos esses resumos tenham sido "agradáveis e proveitosos a todos vocês". Desculpem só colocar na véspera e atrasado, mas tá muito corrido, ainda mais nessa etapa. Então, boas provas para todos, boas semanas de revisão e bom PAS e boas férias.
Mateus Félix.


PS: nas semanas de revisão, postarei questões do PAS resolvidas e colocaremos provas dos PAS anteriores nesse site. Falous!

Último do Lasneaux - caderno


Caderno do Lasneaux

FOLHA

#Funções:
• Fotossíntese
• Transpiração
• Trocas Gasosas (capta CO2 e libera O2)

#Anatomia Externa
A- Limbo (lâmina verde)
B- Nervuras
C- Bainha
D- Pecíolo (apenas nas DICOTILEDÔNEAS)

#Anatomia Interna
1. Cutículas
2. Epiderme
3. Parênquima Paliçádico (clorofilianos - fotossíntese)
4. Parênquima Lacunoso (clorofiliano - fotossíntese)
5. Estômato (trocas gasosas e transpiração)

# Tipos de folha
• Espinhos (folha modificada para evitar perda d’água) ex: cactos
• Bulbos (folha concêntrica) ex: cebola e alho
• Bráctea (folhas de atração - coloridas) ex: bico-de-papagaio, bouganville


FOTOSSÍNTESE
6CO2 + 6H2O >>>> C6H12O6 + 6O2

Luz >>>> Clorofila >>>> Fotossíntese
• Quantidade da luz
• Qualidade da luz (absorve bem a luz azul e a luz vermelha; absorve muito mal verde e amarelo)

-PCF= ponto de compensação fótica (intensidade de luz em que as
taxas de fotossíntese e de respiração são iguais.
# Planta de baixo PCF = planta de sombra (umbrófila) ex: violeta
# Planta de alto PCF = planta de sol (heliófila) ex: girassol



ABSORÇÃO
- Ocorre na raiz (zona pilífera), obtendo H2O e sais.
Dos sais:
#Micronutrientes : em menor quantidade (ex: Zn)
#Macronutrientes: em maior quantidade (ex: N, P, K)
Percurso de águas e sais: Pêlo > Parênquima > Endoderme > Periciclo > Xilema
O transporte pode ser pelo interior das células (Simplástico) ou por entre as células (Apoplástico) e, nesse último caso, ocorre até a endoderme (estria de Caspary - material suberinoso), onde os nutrientes e água têm de passar para dentro da célula.


TRANSPIRAÇÃO
- Ocorre na folha, perdendo água em forma de vapor.
#Tc - Transpiração Cuticular
#Te - Transpiração estomática (pelos estômatos)
>Tt (total) = Tc + Te
Transpiração cuticular Transpiração estomática
Quantidade Pequena Muita
Controle Não Sim
(estômatos com ostíolo - buraco controlável)

(Controle do Estômato) Fator Estômato
Luz + Aberto (fotossíntese)
- Fechado
Água (solo) + Aberto
- Fechado (evitar perda de água)

GUTAÇÃO ( ou sudação)
- Perda de água, na folha (final das nervuras), em forma líquida. Na verdade, não é somente água, que é perdida: é seiva bruta. Essa "água" perdida é chamada de orvalho. Condições: tem que haver água no solo e a planta não pode fazer transpiração (mais comum de madrugada).

(22.10)
TRANSPORTE DE SEIVA
• Seiva Bruta (ou inorgânica)
Xilema ou lenho; transporte ascendente
Teoria de Dixon ou teoria da sucção foliar (as folhas apresentam um déficit hídrico constante, mantido pela transpiração, logo a água é sempre requerida no "cume" da planta.

• Seiva Elaborada (ou orgânica)
Floema ou Líber; transporte descendente
Teoria de Münch ou teoria do fluxo de massa (parte da água do xilema passa para o floema por osmose para equilibrar o equilíbrio da glicose- fruto da fotossíntese, no floema. O fluxo gerado pela água que passa para o floema "acelera" a seiva mais do que a própria gravidade. Ou seja, a seiva não somente "cai", ela desce).


HORMÔNIOS
• Auxinas
"auxein", do alemão crescer
ex: Aia (ácido indolacético)
Ações:
- Crescimento (alongamento celular)
Obs: a raiz é sensível à auxina enquanto o caule é mais tolerante
- Dominância apical (a gema apical inibe, com auxinas, as gemas laterais; por isso a poda da planta aumenta a ramificação - lateralmente).
- Partenocarpia (frutos sem sementes)
Fornecendo auxinas a uma flor, ela gera frutos sem sementes.
- Enraizamento de estacas (mudas)
Estacas auxiliadas com auxina geram raízes
- Tropismos (movimentos vegetais de curvatura orientados por agentes externos. ex: girassol)
Tipos: heliotropismo(a planta "se move" em direção ao sol) , fototropismo(cresce em direção à luz) e gravitropismo (cresce contra a lei da gravidade) ou geotropismo.



















• Giberelinas
Ações:
- Cresimento (alongamento e indução de mitose)
- Partenocarpia (frutos sem sementes)
Borrifando giberelina na flor, o fruto gerado não tem sementes. Ex comercial: uva thompson
- Quebra da dormência de sementes
Quebra o estado de não-germinação das sementes e "ativa" a germinação. É eliminada pelo próprio embrião em condições favoráveis à germinação.

• Citocininas
o nome vem da última fase da mitose, a citocinese
Ações - Crescimento: induz mitose

• Ácido Abscísico
Hormônio do estresse, das condições desfavoráveis (queda de temperatura, da oferta de água/
luz).
Ações:
- Inibição do crescimento e germinação
Em condições ambientais desfavoráveis, a planta libera o ácido abscísico para evitar desvios "desnecessários" de energia para o crescimento, garantindo a manutenção da planta.

• Etileno (C2H2)
Gás eteno
Ações:
- Amadurecimento de frutos
- Abscisão (queda) de frutos e folhas



FITOCROMO
-proteína - Pigmento azul ou verde-azulado
- local: folha e semente
- baixa quantidade (por isso que a folha é verde e não azul)
- fisiologia: capta luz e , de acordo com a quantidade de luz, ele desencadeia reações de ativação ou inativação de funções.
- formas de fitocromo:
Pr <> Pfr (formas interconversíveis)
P = "Phytochrome"
r = "red"
fr = "far red" (vermelho longo ou extremo)
Pr absorve o vermelho (666 nm) e vira o Pfr.
Pfr absorve o vermelho extremo (730 nm - próximo do infra vermelho durante a noite) e vira o Pr.
Pr = forma inativa (durante a noite)
Pfr = forma ativa (durante o dia)

Ações do fitocromo na planta:
• Estiolamento
Na ausência de luz, o fitocromo fica inativo e a planta não sintetiza direito a clorofila (fica amarelada) e o caule cresce numa tentativa de alcançar a luz.

• Germinação
Fotoblastismo (germinação em função da luz)
Fotoblastismo com luz Fitocromo
Positivo germina ativo
Negativo não germina inativo
Indiferente germina
(com ou sem luz tanto faz)

• Floração
O fitocromo induz ou não a floração por interpretação do fotoperíodo (duração da luz/ do dia) durante o ano. As plantas tem reações diferentes de acordo com o fotoperíodo.

PLANTAS Floração x crítico
Dia curto abaixo do valor crítico
Dia longo acima do valor crítico
Indiferente não responde ao fotoperíodo

ex: fotoperíodo crítico de 12h. Se a planta é de dia curto, ela floresce com 10h de luz mas não floresce com 14h. O contrário acontece com plantas de dia longo.