Iluminismo Filosofia das Luzes, Ilustração (ou Ilustracionismo) ou Iluminismo foi um movimento filosófico do século XVII que influenciou muito a Revolução Francesa e os processos de Independência das colônias européias na América e tinha, como principas idéias:
Dentre os Iluministas, podemos citar: Voltaire (deísta: acreditava na existência de um Deus racional que dotou o homem de razão, que o capacita para se auto-governar, sem necessidade de intervenção divina na criação), Diderot e D'Alambert (enciclopedistas:colocaram o conhecimento no papel, desde os tipos de peruca para se usar na praia até a construção de projetos arquitetônicos - tipo uma Barsa da época), Montesquieu (elaborou a teoria do Estado Tripartite: divisão entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com objetivo de desconcentrar o poder) e Rousseau (iluminista mais questionador e com idéias mais revolucionárias ,que instigaram o povo francês na Revolução Francesa; defendia a República, o sufrágio (voto) universal, a fraternidade, aabolição da escravidão e o fim das diferenças sociais -lema: liberdade, igualdade e fraternidade).
Antecedentes históricos e teóricos do Iluminismo: Racionalismo (razão acima da emoção/fé), Revolução Científica (com Newton, Kepler, Copérnico, Galileu e outros, estabeleceram-se leis gerais sobre o funcionamento do universo, trazendo o conhecimento para a área científica), as idéias políticas de Secularização do Estado, de Maquiavel; as contestações à soberania da Igreja Católica e do poder da fé na vida das pessoas (essas contestações aparecem desde a Reforma Protestante até o racionalismo e empirismo, com John Locke) e a Revolução Gloriosa que inspirou politicamente os iluministas (divisão do poder, fim do Absolutismo). Todo e qualquer movimento que fale sobre o fim do absolutismo e sobre a importância da razão antes do Iluminismo pode ser considerado um precursor deste.
- o domínio da razão sobre a emoção/fé (razão = luz - Iluminismo);
- questionamento das verdades instituídas, através do uso da razão;
- desenvolvimento das ciências (explicação racional das coisas; Enciclopédia);
- a liberdade de produção e comércio (liberalismo econômico);
- o fim do Absolutismo, do Mercantilismo e do Colonialismo;
- o fim da sociedade estamental (dividida em castas; em especial a sociedade francesa pré-Revolução Francesa);
- Secularização do Estado (distinção entre moral religiosa e moral política);
- uma sociedade laica (Estado separado da Igreja-principalmente a Católica, na época; sem religião oficial);
- igualdade jurídica (todos os homens são iguais perante a Lei);
- divisão do poder estatal e possibilidade de ascensão política/social.
- outras besteirinhas que a Paula falou na sala mas eu devia estar dormindo.
Dentre os Iluministas, podemos citar: Voltaire (deísta: acreditava na existência de um Deus racional que dotou o homem de razão, que o capacita para se auto-governar, sem necessidade de intervenção divina na criação), Diderot e D'Alambert (enciclopedistas:colocaram o conhecimento no papel, desde os tipos de peruca para se usar na praia até a construção de projetos arquitetônicos - tipo uma Barsa da época), Montesquieu (elaborou a teoria do Estado Tripartite: divisão entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com objetivo de desconcentrar o poder) e Rousseau (iluminista mais questionador e com idéias mais revolucionárias ,que instigaram o povo francês na Revolução Francesa; defendia a República, o sufrágio (voto) universal, a fraternidade, aabolição da escravidão e o fim das diferenças sociais -lema: liberdade, igualdade e fraternidade).
Antecedentes históricos e teóricos do Iluminismo: Racionalismo (razão acima da emoção/fé), Revolução Científica (com Newton, Kepler, Copérnico, Galileu e outros, estabeleceram-se leis gerais sobre o funcionamento do universo, trazendo o conhecimento para a área científica), as idéias políticas de Secularização do Estado, de Maquiavel; as contestações à soberania da Igreja Católica e do poder da fé na vida das pessoas (essas contestações aparecem desde a Reforma Protestante até o racionalismo e empirismo, com John Locke) e a Revolução Gloriosa que inspirou politicamente os iluministas (divisão do poder, fim do Absolutismo). Todo e qualquer movimento que fale sobre o fim do absolutismo e sobre a importância da razão antes do Iluminismo pode ser considerado um precursor deste.
Agora os Iluministas tratados nessa etapa:
- Voltaire: François Marie Arouet, ou Voltaire (como ficou conhecido) foi um grande divulgador dos ideais iluministas pré-Revolução Francesa, através de seus textos e, também, de suas peças de teatro. Além de todas as características básicas dos Iluministas (valorização da razão, etc) e de ser um forte defensor do Deísmo, Voltaire defendia a liberdade de expressão (na época, o governo Absolutista controlava órgãos de censura) e era totalmente contrário ao uso da violência como forma de mudança social (ele acreditava em meios pacíficos, mesmo que fossem lentos - resumindo, era um viadinho!). Por seus ideias, o governo mandou-o para o exílio na Holanda e, posteriormente, na Inglaterra, aonde aprofundou/reavaliou suas teses e simpatizou com a forma de governo inglesa: a Monarquia constitucional ou parlamentar, aonde há participação, mesmo que indireta, do povo nos meios políticos e o poder não é concentrado.
- Montesquieu: de origem nobre, Montesquieu ficou especialmente famoso pelas suas teses políticas, além da defesa dos principais pontos iluministas. Para ele, a razão deveria guiar também as leis da sociedade, por mais que estas sejam fruto do momento histórico, político e social da mesma sociedade. Em seus livros "Cartas Persas" e, principalmente, "O Espírito das Leis", ele defende a tese da desconcentração política, dividindo o poder do Estado em três Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo), com poderes iguais, sem que um possa ser superior a outro. As leis, assim, seriam fruto do pensamento coletivo e racional, levando em consideração os ensejos do povo e o que realmente leva ao "bem geral da nação".
- Rousseau: Jean-Jacques Rousseau é considerado o iluminista de maior relevo e importância, sendo ele o que mais se afasta da linha geral de supervalorização da razão. Ele dá à razão a mesma importância da emoção, e às vezes até importância maior à emoção (por isso ele é considerado precursor do Romantismo).
Em suas obras, podemos enumerar três idéias principais:
- A civilização não é uma coisa boa. A partir daí podemos identificar sua aversão à organização das sociedades: "o homem nasceu livre e por toda parte está em grilhões". Essa "escravidão" é resultado da alienação dos indivíduos, alienação tal que vem desde a educação das crianças, que são ensinadas a sufocar seus instintos naturais e reprimir seus verdadeiros sentimentos. Para acabar com tudo isso, o ideal é acabar com as desigualdades, inicialmente e, para isso, acabar com a civilização e com a propriedade privada (por isso é precursor do socialismo utópico).
- O sentimento deve substituir a razão como guia na vida e no julgamento. Com o intuito de mudar (melhorar/adaptar) a sociedade, Rousseau propõe que a nova civilização deve ser baseada na liberdade de expressão de nossos sentimentos e instintos naturais (criticado por Voltaire: "lendo Rousseau, desejamos voltar a andar de quatro patas" - primitivismo). Para florescer (né, Müller?!) tais sentimentos, ele fala (no livro "O Emílio", na foto) numa educação com "rédeas mais soltas", de forma a deixar as crianças, por suas próprias experiências e sentimentos, descobrirem o mundo à sua volta, sem terem suas mentes manipuladas ("A instrução das crianças é um ofício em que é necessário saber perder tempo, a fim de ganhá‐lo").
- A sociedade humana é um ser coletivo com vontade própria e o cidadão deve subordinar-se à uma vontade geral. Com isso, Rousseau mostra-nos suas idéias diretamente associadas à forma de governo que a nova civilização deveria adotar: uma sociedade aonde a vontade geral (uma média das vontades individuais) sobreponha a vontade individual (vai contra Locke, que falava dos direitos naturais de cada um), sendo que não pode haver um governo que governe em favor de si próprio, mas sim governe para o povo, pelo povo e com o povo (república grega ou representativa). Com isso, ele elabora um novo contrato social, contrário ao contrato de Hobbes (que diz que o povo deve abdicar de sua liberdade para que o governo lhe conceda a vida e a paz), dizendo que o povo é quem tem a soberania e o Estado deve governar para manter essa soberania. Influenciou, com tais idéias, os jacobinos (especialmente Robespierre) e os socialistas utópicos, além de todas as formas de governo baseadas no nivelamento do Estado com a vontade do povo.
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