domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 6 de março de 2010
2010
Esse site foi criado por mim, Mateus Félix, no ano de 2008, quando cursava o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Galois de Brasília, então as matérias seguem a ordem lecionada no tal colégio. Algumas "piadinhas", comentários ou observações pessoais devem ser relevados para entendimento do conteúdo (na época e no meu contexto, algumas eram piadas internas, outras apenas tentativas infelizes de ensinar e divertir ao mesmo tempo).
Quaisquer dúvidas, observações, comentários e sugestões são muito benvindos! É só fazer o comentário no post de interesse e assim que possível responderei.
Muito obrigado. Abraços,
Félix
PS: Para os alunos do Galois, estarei dando monitoria no prédio da 902 nas terças-feiras à tarde e nos cursinho de quarta a sexta. Se quiserem me procurar para complementos ou observações nos resumos, fiquem à vontade.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Músicas PAS 2º ano
sábado, 7 de março de 2009
2009
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Resumo para Recuperação de Geografia - Cap. 10
- Êxodo rural X Urbanização
- Urbanização desigual
- Espaços de redes: cidades e fluxos (ver mapa da pg 187)
- Metrópoles globais: exercem influência no país inteiro e são os pontos de ligação com o mundo globalizado, sendo o centro de informações, capital, pessoas e bens.
- Metrópoles nacionais: exercem influência em todo o território nacional, especialmente economicamente (a exceção é Brasília, que exerce influência política).
- Metrópoles regionais: são centros regionais que atraem os fluxos locais, sendo pólos de cultura, comércio, produção de bens e prestação de serviços que as cidades menores não têm acesso.
- Centros regionais: subordinados às metrópoles regionais, expandem a influência destas.
- Centros sub-regionais: cidades interioranas que atraem pessoas de cidades próximas com condições mais facilitadas de trabalho, moradia, comércio...
- Lugares centrais
- Megacidades
- Metrópoles e gestão pública
- Megalópole e metrópole extendida
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Último de Geografia
Capítulo 16 - Espaço Urbano
O processo de formação das cidades é o que mais evidencia a ação do homem no espaço natural (alteração na vegetação, no relevo, na hidrografia). Com a urbanização e a intensificação do processo de êxodo rural, o setor terciário das cidades começou a ganhar força e espaço, ocupando os centros das cidades, que foram se tornando áreas supervalorizadas e que começaram a saturar, com o tempo. Essa saturação leva à queda da qualidade de vida, excesso de competitividade, o que leva à busca de novos locais para a instalação do setor terciário "nobre" (lojas mais chiques), os subcentros urbanos, que são afastados da zona central. Com a decadência do centro, a tendência das moradias mais ricas é se transferir para a periferia, deixando o centro povoado pela população de baixa renda, que não vive em boas condições.
Outro processo que gera segregação social nas cidades é o de especulação imobiliária: são construídos prédios habitacionais numa área pouco urbanizada, o que deixa os preços baixos, atraindo a população de baixa renda. Com o tempo, vão chegando os serviços de transporte, iluminação, escola, etc., e o imóvel valoriza muito, impedindo a população de baixa renda de continuar morando ali, sendo enxotada para as "cidades clandestinas", as favelas, aonde há casas construídas com péssimos materiais e péssimas técnicas e aonde não há serviços de saneamento, policiamento... Ou seja, o Estado é ausente e a população vive sem lei, aumentando a violência nas cidades.
Capítulo 18 - Política Territorial: Amazônia
Primeiramente, temos que diferenciar a Amazônia Internacional da Amazônia Brasileira, pois a Amazônia, um bioma, abrange vários países vizinhos ao Brasil. A Amazônia, também chamada de Amazônia Legal, corresponde a aproximadamente 61% do território nacional (quase toda a região Norte, o Maranhão e o Mato Grosso. Para gerenciar o desenvolvimento e incentivar o povoamento da Amazônia, foi criada, em 1953, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (a SPVEA) , responsável pela construção da rodovia Belém-Brasília, com início do plano de integração territorial.
Em 1966, os militares substituíram a SPVEA pela SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), criando, simultaneamente, o Basa (Banco da Amazônia), que atraiu investimentos privados para a região. O maior problema enfrentado pela SUDAM era a fraude nas licitações. Exemplo: um sujeito pegava 30 milhões para construir um projeto de frigorífica perto de Manaus e usava o dinheiro para comprar bens e aplicar parte do dinheiro na Bolsa. Com a inflação, o dinheiro aplicado gerava muito mais dinheiro, que o sujeito pagava à SUDAM, alegando que não faria mais a obra. O problema é que a SUDAM não cobrava juros nem correção monetária, de forma que era muito lucrativo dar calote. Ainda no Regime Militar, foi construída a rodovia Transamazônica (integração territorial), que acabou por ser um fracasso, pois estava fundeada num solo úmido e instável.
Juntamente com a ferrovia Grande Carajás, a Transamazônica foi um fracasso estrutural, que hoje se encontra em semi-abandono.
Capítulo 19 - Políticas Territoriais - Nordeste
Antes de falarmos sobre as políticas territoriais no Nordeste, vejamos como se divide o Nordeste:
• Zona da Mata: região litorânea, mais urbanizada e populosa, aonde se encontram as principais capitais. O clima da região é tropical úmido. Principais produtos: cacau e cana-de-açúcar.
• Agreste: zona de transição entre o litoral e o sertão. O clima varia entre úmido e seco. Os principais produtos da região são advindos da policultura e da pecuária leiteira.
• Sertão: área da caatinga (bioma adaptado à seca), com clima semi-árido (baixíssimo nível de chuvas, alta insolação, altas temperaturas e baixa umidade). Produtos: fruticultura e pecuária (especialmente de caprinos).
Indútria da seca: mentalidade de não-combatividade em relação à seca no Nordeste, pois ela não prejudica tão intensamente a elite agrária. É a falta de vontade política de mudar a realidade e por em prática projetos que amenizem os efeitos catastróficos da seca, pois por isso em prática demanda muito tempo e dinheiro.
Planos de desenvolvimento:
Em 1960, foi criada a Sudene, com o mesmo objetivo que a SUDAM tinha para a Amazônia: atrair investimento para as regiões. O problema da fraude nas licitações também foi similar ao da SUDAM.
Em 1974, foi criada a CODEFASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), que montou represas, promoveu a irrigação do vale e a construção de moradias para a população da região. Uma questão atual sendo discutida pela companhia é a da transposição do São Francisco, que tem por objetivo fazer alguns alagamentos e desvios do rio para levá-lo aos estados do nordeste aonde o Rio não banha. O projeto passa por muito debate e muita discussão em torno dos trajetos e dos custos das obras, além dos aspectos ambientais de se mudar o curso de um rio.
Agora, matéria do Chicão
Capítulo 17 - Políticas Territoriais - Meio ambiente
Fala de que forma eram e são protegidas as riquezas naturais brasileiras pela legislação vigente. Atualmente, existem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que delimita as áreas que devem ser protegidas e de que forma são protegidas. São tipos de unidades de conservação: Parques Nacionais, Reservas e Unidades de Uso Sustentável (existem outras também). Das unidades de Uso Sustentável, temos as APA`s (Áreas de Proteção Ambiental, caracterizadas pelo uso sustentável da terra) e as APP`s (Áreas de Proteção Permanente, aonde é delimitada uma certa porcentagem da terra ou da mata que devem ser mantidas, obrigatoriamente, como por exemplo em fazendas onde há mata ciliar ou de galeria). O que cai desse capítulo é basicamente isso.
Capítulo 3 - Clima
Entender esse capítulo ajuda a entender todo o processo de formação do clima, do solo, da hidrografia do Brasil. Primeiramente, cabe dizer que o Brasil está, quase todo ele (menos a região Sul), situada entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, zona chamada de Intertropical, caracterizada pela insolação de forma perpendicular durante todo o ano, o que gera as maiores temperaturas médias do globo e as menores amplitudes térmicas (diferença entre as temperaturas mais altas e mais baixas). Essa região é também caracterizada popr ser uma zona de baixa pressão atmosférica, com elevação do ar quente, que é expulso para zonas mais distantes do Equador, o que faz com que essas massas de ar esfriem e desçam, voltando para o Equador, aonde esquentam, sobem e aí por diante (quando a massa de ar 'foge' do Equador, é chamada de vento contra-alísio. Quando sopra para o Equador, é chamada de vento elísio). Por ocorrer essa "atração" das massas de ar para zona de menor pressão, essa zona é chamada de Zona de Convergência InterTropical (ZCIT), que muda de posição ao longo do ano, variando entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio. Essa mudança se deve ao fato da inclinação do eixo da Terra ser variável de acordo com a época do ano.
Quando a ZCIT está sobre a Amazônia (durante o verão), é criada uma massa de ar quente e úmida que atua em todo o país, gerando chuvas por todo o país. A massa de ar contrária a essa massa Equatorial continental (mEc), é chamada de massa tropical Atlântica, que é seca (a princípio) e fria, atuando no inverno e gerando chuvas orográficas no litoral (a massa ganha umidade no oceano e é barrada pela costa, condensando e precipitando). A outra massa de ar presente no Brasil, principalmente no inverno, é a massa polar Antártica, que vem do círculo polar e é fria e seca, podendo se estender por quase todo o país (essa massa é chamada de "frente fria", por se confrontar com o ar quente nas regiões do país).
As massas de ar e o ciclo das chuvas delimitam 3 climas básicos no Brasil:
• úmido (equatorial): alto nível de chuvas (região amazônica), causadas pela transpiração vegetal (50%) e pela mEc (50%).
• semi-úmido (tropical): nível médio de chuvas, com alternância da mEc e da mtA.
• semi-árido: nível muito baixo de chuvas (sertão nordestino). A alta pressão atmosférica sobre o nordeste impede a ação do mEc
Os climas levam também à entender a formação do solo nas diferentes regiões, através do intemperismo, que é o processo de desgaste das rocas, responsável pela formação da "terra", do solo "plantável". O intemperismo, de acordo com o clima, pode ser:
• Físico: processo lento de desgaste, com pouca presença de água, retendo pouca água e aprofundando muito pouco o solo, apesar de ser fértil. Ocorre em regiões semi-áridas, principalmente,
• Químico: desgaste provocado pela água, gerando compostos diversos que ajudadm na lixiviação e na erosão, deixando o solo mais pobre e mais profundo, podendo reter mais água.
Com esses conceitos, é mais fácil entender o Capítulo 4 - Domínios Morfoclimáticos.
Domínio morfoclimático é um conceito usado para se referir a um conjunto espacial de grandes dimensões, aonde interagem coerentemente as características do solo, de relevo, de clima, de hidrologia e de vegetação (biomas, abrange diversos ecossistemas). Entre domínios morfoclimáticos sempre há áreas de transição, que envolvem característica de mais de um domínio.
Os domínios são 6:
• Domínio Amazônico: floresta tropical, terras baixas, clima equatorial (mEc), chuvas abundantes, solo pobre (serrapilheira: reposição rápida de nutrientes), floresta latifoliada e perene.
• Domínio do Cerrado: bioma cerrado (campo limpo, campo sujo, cerradão, cerrado propriamente dito e matas de galeria), solo ácido e profundo, fogo natural como forma de limpeza e enriquecimento do solo (intemperismo químico), clima tropical (mEc e mtA).
• Domínio dos Mares de Morros: região litorânea, acidentada, chuvas orográficas (mtA), clima tropical-úmido, solo pobre (intemperismo químico).
• Domínio das Caatingas: Clima semi-árido, solo raso e fértil (seco - intemperismo físico), desertificação.
• Domínio das Araucárias: clima subtropical (frio e seco - mtA e mpA), floresta de coníferas (adaptadas ao frio).
• Domínio das pradarias: pampas do Sul, região de clime subtropical (frio e seco), com influência das massas mpA, principalmente, e mtA.
-Regiões de transição (ecótonos): pantanal, manguezais e mata dos cocais (MA), principalmente.
É isso, galera da L2. Boas provas! Espero que, mesmo atrasado, o resumo ajude.
Abraços,
Mateus Félix
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Pequeno sumário do Fadul!
Não é um resumo, é apenas um compêndio das informações das aulas do Fadul para ajudar a compreender os slides dele.
Tecido epitelial
Ectoderma => tecido embrionário; dá origem ao epitelial
Epiderme => principal tipo de tecido epitelial
Pele => é um órgão; tem como uma dos tecidos a epiderme
Tecido epitelial de revestimento
Células justapostas + substância amorfa (pouca quantidade)
Tecido avascularizado; lâmina basal = lâmina abaixo do tecido epitelial (base) que possui como função nutrir as células do tecido epitelial
Classificar
1) número de camadas
(apenas 1 camada => simples)
(2 ou + camadas => estratificado)
2)formato das células principais do tecido
Achatadas- pavimentosas
Cubóides
Colunares- colunas- prismáticas
Pêlo
Células queratinizadas: Vivas /constantemente sofrem mitose/ empurram as mais velhas pra cima (mais achatadas ficam acumulam proteína – queratina – formando a camada córnea - células mortas queratinizadas)
Epiderme (epitelial)
Melanócito – melanina (cor da pele)proteção contra a radiação ultra violeta contra o sol
A diferença de cor significa a capacidade de produzir melanina e não a quantidade de melanócitos/ a ação do protetor solar simula a melanina
Células camada basal
Glândula sebácea
Substância oleosa sebo perda de água (impermeável)
Músculo eretor do pêlo
Vasos sanguíneos
Folículo piloso
Glândula sudorípara: libera suor = Uréia água e sais- temperatura do corpo
Pele = epiderme + derme
Hipoderme = subcutâneo /tecido que acumula gordura
Celulite: acúmulo de gordura que comprime os vasos sanguíneos. Cessa a nutrição e a liberação de toxinas (a elastina e o colágeno). Como conseqüência, ocorre um comprometimento da eliminação de líquidos e toxinas e da reabsorção de gorduras; além disso, o endurecimento das fibras forma pontos salientes e depressões resultando no aspecto característico da celulite, o popular efeito "casca de laranja". A celulite é um problema causado por vários fatores. Um dos maiores responsáveis é o hormônio feminino estrogênio que favorece o acúmulo de gordura nas pernas e quadris - locais favoritos da celulite. Também se atribui o desenvolvimento da
celulite ao aumento de peso, dieta desequilibrada, ingestão insuficiente
de líquidos, uso de roupa apertada, sedentarismo, fumo e stress.
Estria: As estrias são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais.
Epitélio glandular:
Glândulas exócrinas => secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal. Ex: glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas.
Glândulas endócrinas=> secretam substâncias diretamente para o sangue nos vasos sanguíneos. Ex: adrenais, hipófise, ovário, testículo.
Mistas=> secretam tanto para dentro quanto para fora do corpo. Ex: pâncreas (ou glândula anfícrina), testículos e ovários.
Sistema imunológico
Antígeno = corpo estranhos no organismo (vírus, bactérias, protozoários, vermes...).
Macrófago = célula do sistema de defesa com função de fagocitar (englobar) o corpo estranho, podendo fragmentá-lo e conhecer os seus componentes. Além disso, o macrófago expõe (“apresenta” os corpos estranhos para os linfócitos CD4 ou T-auxiliador (células de defesa especializadas).
Linfócito T auxiliador (cd4) (resposta celular)
1) estimula o linfócito B => vai começar a produzir proteínas de defesas especiais chamadas anticorpos (na verdade, é o plasmócito que produz). Os anticorpos se ligam ao corpo estranho fazendo com que ele pare de funcionar.
2) resposta celular=> estimula linfócito (D8), matador que produz substâncias químicas para a célula humana que está parasitada (intracelular)
3) também pode se ligar à célula
Imunidade humoral é uma subdivisao da imunidade adquirida onde a resposta imunológica é realizada por moléculas existentes no sangue, denominadas deanticorpos, produzidos pelos linfócitos B, diferente da imunidade mediada por células, que são realizadas pelos linfócitos T.
É importante no combate a organismos extracelulares e pode ainda haver participação de fagócitos, com eliminação de grânulos contendo substâncias com atividade microbicida.
Existem dois tipos de Imunidade humoral:
- Ativa: o próprio organismo produz os anticorpos (do tipo vacina - induzida em resposta a uma infecção). Gera memória imunológica e pode ser ativada a qualquer momento, aquando de uma infecção.
- Natural: o antígeno penetra naturalmente.
Ah, e como este é o último resumo de 2008, me despeço, esperando que todos esses resumos tenham sido "agradáveis e proveitosos a todos vocês". Desculpem só colocar na véspera e atrasado, mas tá muito corrido, ainda mais nessa etapa. Então, boas provas para todos, boas semanas de revisão e bom PAS e boas férias.
Mateus Félix.
PS: nas semanas de revisão, postarei questões do PAS resolvidas e colocaremos provas dos PAS anteriores nesse site. Falous!
Último do Lasneaux - caderno
Caderno do Lasneaux
FOLHA
#Funções:
• Fotossíntese
• Transpiração
• Trocas Gasosas (capta CO2 e libera O2)
#Anatomia Externa
A- Limbo (lâmina verde)
B- Nervuras
C- Bainha
D- Pecíolo (apenas nas DICOTILEDÔNEAS)
#Anatomia Interna
1. Cutículas
2. Epiderme
3. Parênquima Paliçádico (clorofilianos - fotossíntese)
4. Parênquima Lacunoso (clorofiliano - fotossíntese)
5. Estômato (trocas gasosas e transpiração)
# Tipos de folha
• Espinhos (folha modificada para evitar perda d’água) ex: cactos
• Bulbos (folha concêntrica) ex: cebola e alho
• Bráctea (folhas de atração - coloridas) ex: bico-de-papagaio, bouganville
FOTOSSÍNTESE
6CO2 + 6H2O >>>> C6H12O6 + 6O2
Luz >>>> Clorofila >>>> Fotossíntese
• Quantidade da luz
• Qualidade da luz (absorve bem a luz azul e a luz vermelha; absorve muito mal verde e amarelo)
-PCF= ponto de compensação fótica (intensidade de luz em que as
taxas de fotossíntese e de respiração são iguais.
# Planta de baixo PCF = planta de sombra (umbrófila) ex: violeta
# Planta de alto PCF = planta de sol (heliófila) ex: girassol
ABSORÇÃO
- Ocorre na raiz (zona pilífera), obtendo H2O e sais.
Dos sais:
#Micronutrientes : em menor quantidade (ex: Zn)
#Macronutrientes: em maior quantidade (ex: N, P, K)
Percurso de águas e sais: Pêlo > Parênquima > Endoderme > Periciclo > Xilema
O transporte pode ser pelo interior das células (Simplástico) ou por entre as células (Apoplástico) e, nesse último caso, ocorre até a endoderme (estria de Caspary - material suberinoso), onde os nutrientes e água têm de passar para dentro da célula.
TRANSPIRAÇÃO
- Ocorre na folha, perdendo água em forma de vapor.
#Tc - Transpiração Cuticular
#Te - Transpiração estomática (pelos estômatos)
>Tt (total) = Tc + Te
Transpiração cuticular Transpiração estomática
Quantidade Pequena Muita
Controle Não Sim
(estômatos com ostíolo - buraco controlável)
(Controle do Estômato) Fator Estômato
Luz + Aberto (fotossíntese)
- Fechado
Água (solo) + Aberto
- Fechado (evitar perda de água)
GUTAÇÃO ( ou sudação)
- Perda de água, na folha (final das nervuras), em forma líquida. Na verdade, não é somente água, que é perdida: é seiva bruta. Essa "água" perdida é chamada de orvalho. Condições: tem que haver água no solo e a planta não pode fazer transpiração (mais comum de madrugada).
(22.10)
TRANSPORTE DE SEIVA
• Seiva Bruta (ou inorgânica)
Xilema ou lenho; transporte ascendente
Teoria de Dixon ou teoria da sucção foliar (as folhas apresentam um déficit hídrico constante, mantido pela transpiração, logo a água é sempre requerida no "cume" da planta.
• Seiva Elaborada (ou orgânica)
Floema ou Líber; transporte descendente
Teoria de Münch ou teoria do fluxo de massa (parte da água do xilema passa para o floema por osmose para equilibrar o equilíbrio da glicose- fruto da fotossíntese, no floema. O fluxo gerado pela água que passa para o floema "acelera" a seiva mais do que a própria gravidade. Ou seja, a seiva não somente "cai", ela desce).
HORMÔNIOS
• Auxinas
"auxein", do alemão crescer
ex: Aia (ácido indolacético)
Ações:
- Crescimento (alongamento celular)
Obs: a raiz é sensível à auxina enquanto o caule é mais tolerante
- Dominância apical (a gema apical inibe, com auxinas, as gemas laterais; por isso a poda da planta aumenta a ramificação - lateralmente).
- Partenocarpia (frutos sem sementes)
Fornecendo auxinas a uma flor, ela gera frutos sem sementes.
- Enraizamento de estacas (mudas)
Estacas auxiliadas com auxina geram raízes
- Tropismos (movimentos vegetais de curvatura orientados por agentes externos. ex: girassol)
Tipos: heliotropismo(a planta "se move" em direção ao sol) , fototropismo(cresce em direção à luz) e gravitropismo (cresce contra a lei da gravidade) ou geotropismo.
• Giberelinas
Ações:
- Cresimento (alongamento e indução de mitose)
- Partenocarpia (frutos sem sementes)
Borrifando giberelina na flor, o fruto gerado não tem sementes. Ex comercial: uva thompson
- Quebra da dormência de sementes
Quebra o estado de não-germinação das sementes e "ativa" a germinação. É eliminada pelo próprio embrião em condições favoráveis à germinação.
• Citocininas
o nome vem da última fase da mitose, a citocinese
Ações - Crescimento: induz mitose
• Ácido Abscísico
Hormônio do estresse, das condições desfavoráveis (queda de temperatura, da oferta de água/
luz).
Ações:
- Inibição do crescimento e germinação
Em condições ambientais desfavoráveis, a planta libera o ácido abscísico para evitar desvios "desnecessários" de energia para o crescimento, garantindo a manutenção da planta.
• Etileno (C2H2)
Gás eteno
Ações:
- Amadurecimento de frutos
- Abscisão (queda) de frutos e folhas
FITOCROMO
-proteína - Pigmento azul ou verde-azulado
- local: folha e semente
- baixa quantidade (por isso que a folha é verde e não azul)
- fisiologia: capta luz e , de acordo com a quantidade de luz, ele desencadeia reações de ativação ou inativação de funções.
- formas de fitocromo:
Pr <> Pfr (formas interconversíveis)
P = "Phytochrome"
r = "red"
fr = "far red" (vermelho longo ou extremo)
Pr absorve o vermelho (666 nm) e vira o Pfr.
Pfr absorve o vermelho extremo (730 nm - próximo do infra vermelho durante a noite) e vira o Pr.
Pr = forma inativa (durante a noite)
Pfr = forma ativa (durante o dia)
Ações do fitocromo na planta:
• Estiolamento
Na ausência de luz, o fitocromo fica inativo e a planta não sintetiza direito a clorofila (fica amarelada) e o caule cresce numa tentativa de alcançar a luz.
• Germinação
Fotoblastismo (germinação em função da luz)
Fotoblastismo com luz Fitocromo
Positivo germina ativo
Negativo não germina inativo
Indiferente germina
(com ou sem luz tanto faz)
• Floração
O fitocromo induz ou não a floração por interpretação do fotoperíodo (duração da luz/ do dia) durante o ano. As plantas tem reações diferentes de acordo com o fotoperíodo.
PLANTAS Floração x crítico
Dia curto abaixo do valor crítico
Dia longo acima do valor crítico
Indiferente não responde ao fotoperíodo
ex: fotoperíodo crítico de 12h. Se a planta é de dia curto, ela floresce com 10h de luz mas não floresce com 14h. O contrário acontece com plantas de dia longo.