VÍRUS
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Origem do nome: Vírus = Veneno
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Dimensões: 25 a 270 nanômetros - Só pode ser visto com auxilio de microscópio eletrônico.
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Classificação: não entra em nenhum reino por não ser considerado um ser vivo e contrariar o Dogma Central da Biologia (embora haja discussões a respeito desse dilema "vivo-não vivo").
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Estrutura:
- Os vírus são acelulares, logo, não apresentam estruturas celulares.
- Não possuem organelas: seu metabolismo é inexistente.
- São formados do material genético (ácidos nucléicos; DNA ou RNA, raramente ambos), envolvido por um envoltório protéico (protéico = formado de proteínas) denominado capsídio. Podem ou não ter, envolvendo o capsídio, o chamado "envelope", formado por um fragmento da membrana plasmática da célula parasitada.
- São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, necessitam do metabolismo de uma célula para poderem se replicar (replicação viral).
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Replicação viral: existem três casos de replicação viral. São eles:
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- Vírus de DNA: o DNA viral se une ao DNA da célula parasitada (DNA reconhece DNA), gerando um próvirus. Esse próvirus dá origem a DNA viral e a RNA-mensageiro viral. Esse RNA-mensageiro sintetiza proteínas virais que irão formar capsídeos. Esses capsídeos vão servir para a "montagem" de novos vírus junto com o DNA viral replicado.
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- Vírus de RNA: o DNA da célula não reconhece RNA, então não há formação de pró-vírus. O RNA viral dá origem a mais RNA viral e a RNA-mensageiro viral, que sintetiza proteínas virais para a formação de capsídeos.
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- Retrovírus, de RNA: o RNA viral transforma-se em DNA viral com a ação de um elemento chamado transcriptase reversa. Esse DNA viral se une ao DNA da célula parasitada, formando o próvirus. Este, por sua vez, gera DNA viral e RNA-mensageiro viral, que sintetiza proteínas virais para a formação do capsídeo e da transcriptase reversa.
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OBS.: É na replicação que os vírus contrariam o Dogma Central da Biologia, que diz que DNA, por transcrição, gera RNA-mensageiro e este, através de tradução, gera proteínas. O mesmo DNA, por replicação, só pode gerar DNA. No retrovírus, isto não acontece: o RNA viral passa por uma transcrição reversa (pela ação da transcriptase reversa) e se transforma em DNA viral. Esse é outro motivo que é apresentado para colocar o vírus fora dos grupos de seres vivos.
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Ciclos de replicação viral:
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- Ciclo lítico (vírus de RNA só fazem ciclo lítico):
- Multiplicação de partículas virais e formação de vírions (DNA viral replicado + capsídeo).
- Morte celular (ou quebra celular ou lise da célula).
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- Ciclo lisogênico (vírus de DNA e retrovírus):
- Multiplicação dos próvirus a partir do processo de divisão celular da célula parasitada.
- Não há alteração no funcionamento da célula.
- O material genético viral fica inativo.
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OBS.: O material genético pode ser ativado pelo metabolismo da célula e esse vírus pode passar do ciclo lisogênico para o ciclo lítico. A insfestação, nesse caso, pode atingir patamares elevados, já que, estando no ciclo lisogênico o vírus se espalha bastante por estar inativo e não ativar as defesas do organismo. Estando alastrado, ao entrar no ciclo lítico, os estragos podem ser muito piores do que se ele não tivesse passado pelo ciclo lisogênico.
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