sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Capítulo 8 - Energia

Os países, de maneira geral, dependem demasiadamente da energia para realizar todas as suas funções produtivas (industriais, comerciais...). Isso vem sendo assim desde a Revolução Industrial, quando o homem passou a realizar trabalhos com maquinário mais avançado e que utilizasse cada vez menos o potencial de energia animal. De lá pra cá, a produção de energia vem acompanhando a necessidade de utilização: com as Revoluções Industriais, a demanda aumenta, mas a obtenção de energia vai ficando mais eficaz. De tempos pra cá, especialmente depois da Segunda Revolução Industrial, os países subdesenvolvidos despontaram como utilizadores em larga escala de energia, necessária para desenvolvimento de seus setores industriais e econômicos. Com o aumento constante dessa demanda de energia sem haver um aumento análogo (similar) na produção (em especial pela atual escassez de recursos naturais), o futuro é incerto (caso a demanda ultrapasse a oferta, entraremos no ápice da atual crise energética mundial, gerando uma série de apagões). E, para evitar problemas futuros, os países estão cada vez mais investindo em novas fontes de energia (alternativa) para diversificar sua matriz energética, dependendo cada vez menos de certas fontes (em especial a do petróleo, hoje em dia).

Caso do Brasil
A matriz energética brasileira é extremamente diversificada, se comparada a outros países em desenvolvimento, ou mesmo desenvolvidos.
Fontes:
42% - Petróleo
23% - Gás natural
17% - Carvão mineral
11% - Nuclear
7% - Renováveis


Sistema Elétrico Brasileiro
Desde sua fundação, a estatal Eletrobrás é a empresa responsável pelo abastecimento energético do país, controlando as regionais Chesf (bacia do São Francisco), Furnas, Eletrosul e Eletronorte.
"A produção e a distribuição de energia elétrica no Brasil é feita a partir de dois grandes sistemas integrados: o sistema Sul-Sudeste-Centro-Oeste, que conta com aproximadamente da capacidade instalado do país, e o sistema Norte-Nordeste, responsável por cerca de 25%. As usinas isoladas constribuem com o restante."

Década de 90
Com o neoliberalismo e a idéia de Estado Mínimo, várias privatizações foram feitas, inclusive no sistema elétrico: 80% da distribuição e 20% da geração de energia elétrica são feitos por empresas privadas, sob fiscalização da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que é a agência reguladora de energia no Brasil, controlando a produção, distribuição e taxação da energia no território nacional.

Hidrelétricas
Apesar de chamadas "fontes limpas" de energia, as hidrelétricas trazem consigo grandes problemas, entre eles o problema ambiental: com o alagamento de grandes áreas, podem ser acarretados problemas ambientais envolvendo a biodiversidade do local, a produção de metano (pelas matas alagadas) e conseqüente poluição das águas, o deslocamento dapopulação ribeirinha e a valorização das terras ao redor da represa. Casos que podem ser estudados são os das usinas de Tucuruí e Balbina, que causaram grandes impactos e não produzem tanta energia quanto a usina de Itaipu, por exemplo, que alagou praticamente a mesma área e produz várias vezes mais que as outras duas reunidas.

Livro Mundo Sustentável
Com pequenas reportagens de atitudes locais, o jornalista André Trigueiro tece comentários e possíveis soluções para o consumo exagerado de recursos naturais. O nome do livro nos remete ao termo desenvolvimento sustentável, que quer dizer "o aproveitamento dos recursos de maneira a preservar para que as próximas gerações tenham oportunidades iguais às nossas". Desses textos do livro, sobre o assunto energia, seria bom que desse uma olhada nas páginas 199 e 207, que falam de maneiras alternativas de obtenção de energia.

Abraço, boas provas!

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