- Revestimento:
b) Periderme: casca; substitui a epiderme em algumas plantas e só aparece na raiz e no caule. Dividido em três camadas: súber (camada externa, morta), felogênio (camada central gordurosa, manutenção térmica) e a feloderme (interna).
- Parênquimas: células vivas, com função de fotossíntese ou reserva (ar, água ou amido).
- Transporte:
b) Floema ou líber: conduz seiva elaborada (açúcar e água). Células crivadas (sem núcleo, vivas).
- Sustentação::
b) Colênquima: composto por células vivas, em formato hexagonal, com reforços de celulose em seus vértices.
Órgãos Vegetais
1- Raiz.
Função: fixação e absorção.
Anatomia externa, de baixo para cima:
- Coifa: tecido vivo de proteção.
- Meristema apical: crescimento vertical.
- Zona pilífera: pêlos de absorção de nutrientes do meio.
- Área de distenção: crescimento vertical da área de absorção.
- Área de ramificação (em raízes de dicotiledôneas: axiais ou pivotadas).
- Colo: transição raiz-caule.
Num corte transversal da raiz, podemos ver sua anatomia interna, dos cantos para o centro:
1. Epiderme
2. Parênquima
3. Endoderme: seleciona as células que entrarão no Cilindro vascular, criando uma faixa lateral de súber (também forma, junto com o parênquima, o Córtex)
4. Periciclo
5. Xilema
6. Floma (junto com o xilema e com o periciclo, forma o cilindro central ou vascular, que forma as raízes laterais - meristema 1°).
Tipos diferenciados de raiz:
• Axial ou pivotante (dicotiledôneas): raiz principal e raízes secundárias.
• Fasciculada ou em cabeleira (monocotiledôneas).
• Haustório (plantas parasitas): raiz sugadora.
• Pneumatófaro (mangue): raiz respiratória, virada para cima.
• Escora ou adventícea (mangue): raiz que sai do caule, dando sustentação
• Raízes tuberosas (comestíveis): acúmulo de reservas - cenoura, mandioca, batata-doce, beterraba, entre outras.
2- Caule
Analisando a estrutura anatômica externa, observamos 3 partes distintas no caule:
1. Meristema apical ou gema: no topo do caule, gera crescimento vertical.
2. Nó: divisão visível no caule (como no bambu e na cana).
3. Entrenó: região entre dois nós.
Para analisarmos internamente, precisamos separar monocotiledôneas de dicotiledôneas.
Nas mono, de fora para dentro:
1. Epiderme
2. Parênquima
3. Floema
4. Xilema (forma, junto com o floema, os feixes vasculares, que são desorganizados no parênquima).
Nas dicotiledônaas (estrutura primária), de fora para dentro:
1. Epiderme
2. Parênquima
3. Floema
4. Xilema
5. Câmbio (que divide xilema e floema nos feixe vasculares, equidistantes do centro.)
Ao se desenvolver, a dicotiledônea passa a ter a seguinte estrutura (secundária):
1. Periderme (substituiu a epiderme)
2. Floema
3. Câmbio
4. Alburno (parte ativa proveniente do xilema, condutor)
5. Cerne (parte inativa proveniente do xilema, só sustenta)
Obs: através de anéis (de crescimento) no cerne, podemos definir a idade de uma dicotiledônea:
• Anéis de verão ou estivais:: finos e nítidos, com mais lignina.
• Anéis de primavera ou primaveris: largos, mais claros, com menos lignina.
Tipos distintos de caule::
• Tronco: tem crescimento secundário (para os lados)
• Haste: só crescimento primário
• Colmo (em gomos): pode ser cheio (cana) ou oco (bambu)
• Estipe:: folhas em tufo, no topo do caule (palmeira)
• Rizoma: caule subterrâneo (samambaia)
- A batata (inglesa) é um rizoma com mais reservas, chamado tubérculo.
• Gavinhos: de apreensão, em espiral (uva, chuchu, maracujá.
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